Fala comigo, Família G2!
No artigo de hoje, vamos falar sobre o protagonismo que o consumidor está tendo com a abertura do Mercado Livre de Energia.
A possibilidade de escolher de quem comprar energia já é uma realidade para muitos consumidores brasileiros. Eles são participantes do Mercado Livre de Energia, que foi criado em agosto de 1998, quando a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicou a resolução 265, permitindo a livre negociação de energia elétrica no país.
Os critérios eram muito rígidos no ínício de operação, apenas os poucos consumidores que possuíam uma demanda contratada maior que 10.000 kW tinham a possibilidade de migrar para o Ambiente de Contratação Livre (ACL).
Com o passar dos anos, seguindo a tendência do mercado livre de energia internacional, as regras para se tornar um consumidor livre foram flexibilizadas e a demanda contratada mínima foi gradativamente reduzida, até chegar na demanda mínima atual, que é de 500 kW . A partir do ano que vem, todos os consumidores do Grupo A já podem migrar para o ACL, ou seja, aqueles consumidores com demanda a partir de 75 kW. São 100 mil unidades consumidoras em potencial.
A decisão também regulamentou que essas unidades com demanda contratada inferior a 500 kW deverão ser representadas por um comercializador varejista perante a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O principal objetivo da modalidade é permitir que consumidor tenha os benefícios do mercado livre sem as complexidades de se associar diretamente à CCEE. Esse modelo é mais simplificado e com menos burocracias. Nesse contexto, a figura do comercializador varejista ganha destaque.
Há quase 90 milhões de pontos de medição no Brasil. Com a entrada de todo o Grupo A, o país passará de 0,03% para 0,15% dos consumidores no mercado livre, totalizando 130 mil consumidores aproximadamente.
E os consumidores de baixa tensão?
A abertura para a baixa tensão, que engloba os consumidores residenciais, está sendo discutida pelo Ministério de Minas e Energia, e a previsão é que aconteça até 2028. Esses clientes já tem a opção de conseguirem preços mais acessíveis através da geração distribuída. No âmbito geral, os consumidores conseguem utilizar energia solar e ter um desconto de 10 a 15% na conta de luz sem precisarem fazer nenhum investimento com obras ou instalação de placas fotovoltaicas.
Finalmente, neste momento o consumidor passa a ter protagonismo, ursufruindo da liberdade de contratação e acesso a melhores tarifas.
Até a próxima!
Equipe G2 ACADEMY.